DICA DE FILME SOBRE A BOLSA DE VALORES XVI
Hoje vamos relembrar um dos maiores escândalos financeiros mundiais, que provocou várias mudanças nos sistemas de controle. Sim, claro que estou falando do caso Enron!
Para abordar este caso, nada melhor do que o filme “Enron: os mais espertos da sala”!
Ela era um daqueles casos de empresas cujas ações valorizavam todos meses, não importando como estivesse a economia, era o pote de ouro no final do arco-íris! Todos queriam obter um pouco deste lucro, porém a maioria não se dava conta de que isto ocorria em função da desregulamentação do setor energético.
A empresa era famosa por ultrapassar barreiras, quebras mitos e todos se sentiam seguros em investir nela. Acionistas colocavam cada vez mais dinheiro e mesmo os empregados, investiam suas reservas. Era considerada o “Santo Graal” dos investimentos, a aposta certa!
Ninguém se atrevia a questionar o seu sucesso, nem se dava ao trabalho de tentar entende-lo. Ela atuava em um cenário onde podia aumentar seus preços livremente, porém, suas distribuidoras tinham preços limitados pelo governo estadual.
Então, depois do blecaute de 2001, começaram a surgir dúvidas sobre as contas da empresa e a SEC (CVM americana), começou a investigar a empresa. As ações dela, naturalmente, caíram.
Foi identificado que a maioria das operações financeiras registradas pela empresa referiam-se a negócios que ocorreriam vários anos depois. Isso naturalmente inflava os resultados dela. Estes negócios futuros não passavam de projeções.
Enquanto isso a empresa só gerava mesmo prejuízos, com projetos fracassados de internet e usinas na Índia, mas estes eram escondidos, graças aos supostos lucros futuros!
Eles, supostamente, faziam complexas operações e parcerias financeiras para esconder estes prejuízos, o que teria gerado grandes lucros com a venda das ações, antes que elas despencassem.
A empresa de auditoria que atuava nas operações dela (Arthur Andersen), viu-se envolvida no escândalo, o que lhe custou vários clientes de prestígio.
Como, na maioria dos casos, as economias dos empregados estavam investidas na própria empresa. Além de perderem os empregos, eles perderam tudo o que haviam economizado, potencializando ainda mais o problema!